sábado, 12 de fevereiro de 2011

ANA ZANATTI





Biografia
Em 1968 abandona o curso de Românicas da Faculdade de Letras de Lisboa e dá entrada no Conservatório Nacional onde faz o curso de teatro. Estreia-se ainda esse ano no teatro Trindade, com a peça de Pirandello «Cautela Libertino», passando a fazer parte da Companhia de Teatro Nacional Popular dirigida por Ribeirinho. 
A televisão surgiu na sequência de um convite inesperado para apresentar as emissões que a R.T.P. ia inaugurar no horário do almoço.
Aí, ao longo de 25 anos, fez reportagens, entrevistas, apresentação de telejornais e continuidade de emissões, de concursos e de inúmeros festivais da canção e festivais internacionais além de dar a sua voz a um vasto leque de documentários.
Durante esse período, conciliou a sua carreira televisiva com o teatro, cinema, rádio, publicidade e autoria de programas, tendo estado sempre ligada à representação.


Como actriz, tanto no teatro como na televisão, não resistiu ao desafio de experimentar todos os géneros desde a comédia ao drama passando pelo teatro de revista onde foi 1ª figura ao lado de Camilo de Oliveira, Eugénio Salvador, Carlos Coelho entre outros.


Algumas peças de teatro
«A Torre e o Galinheiro» de Vitorio Calvino, com Ribeirinho
«Equus» de Peter Shaffer com Eunice Muñoz, João Perry,Zita Duarte, Varela Silva
«É...» de Millor Fernandes com Mariana Rey Monteiro e Paulo Renato
«A verdadeira história de Jack o Estripador» de Elizabeth Huppert- Com Zita Duarte, forma em 76 um grupo para apresentação desta peça que gera enorme polémica e controvérsia. Decidem apresentar o espectáculo no cinema Quarteto à meia noite.
„Mais vale Sá...“ Revista no Parque Mayer ao lado de Eugénio Salvador, Henrique Santana, Carlos Coelho
„Há mas são verdes“- revista no Parque Mayer ao lado de Camilo de Oliveira
«O Ensaio» de Jean Anouilh, no Teatro Aberto com direcção de João lourenço ao lado de Carlos Daniel e Virgílio Castelo


Alguns filmes
«Cântico Final» de Manuel Guimarães
«Os demónios de Alcácer Quibir» de José fonseca e Costa, com Zita Duarte e Sérgio Godinho
«A Confederação» de Luís Galvão Teles
«O lugar do Morto» de António Pedro Vasconcelos
«Porto Santo» de Vicente Jorge Silva
«Xangai» de Margarida Cardoso- curta metragem
«Um dia na vida» de Álvaro Garcia de Zuñiga- curta metragem


Algumas séries e telenovelas
«O homem que matou o Diabo» de Aquilino Ribeiro-série para R.T.P.-78
«Mata e Esfola» série de 12 ep. De que é co autora com Natália Correia-Produzida e interpretada por Ana Z. e Zita Duarte para a R.T.P.-79
«A senhora Ministra» série de Herlander Peyroteo de que é protagonista para a R.T.P.-81
«Vila Faia» 1ª telenovela portuguesa de Francisco Nicholson-82, com Rui de Carvalho, Mariana Rey Monteiro , João Perry e Nicolau Breyner
«Passerelle» telenovela de 120 ep.,para R.T.P. co autora com Rosa Lobato Faria-84
«Cine Teatro» rubrica semanal sobre espectáculos, autora e apresentadora com Eládio Climaco-84/85/86
«Cacau da Ribeira» série de 8 ep. Autora e actriz
«O espírito da cor» série documental de 12 ep. Apresentadora e co autora com Miguel Faria-89
«Uma boleia até...» série para R.T.P. autora-90/91
«Grande Noite» série musical de Filipe La Féria-92
«Verão Quente» telenovela com Nicolau Breyner e Filipe Ferrer-93
«Nico d’Obra» sitcom com Nicoalu Breyner e Fernando Mendes-93-94-95-96
«Desencontros» telenovela com Carlos Daniel-95
«Noites de Gala» série musical de Filipe la Féria-96
«Nós os ricos» sitcom com Fernando Mendes-96/97
«Docas» série para T.V.I.-96
«Riscos» série R.T.P. 72 ep. Com Alexandra Lencastre e José Wallenstein-97/98
«Ballets Rose» série R.T.P.-97
«Médico de Família» série SIC-98/99
«Aniversário» filme SIC de Mário Barroso, com Filipe Ferrer, Irene Cruz, Laura Soveral-2000
«Ajuste de contas» telenovela R.T.P. com João Perry, Raul Solnado-2000
«Senhora das Águas» telenovela RTP
«Saber Amar» telenovela TVI 2002
«Morangos com Açúcar»- série TVI 2005


Alguns prémios
1980-Troféu Nova Gente-prémio revelação no teatro de Revista
1980-Prémio T.V.Guia- apresentadora mais popular
1986-Sete d’ouro- atribuído pelo semanário Sete-Melhor actriz de cinema
1986-Troféu Nova Gente- Melhor actriz de cinema
1998-Globo de Ouro, SIC-Melhor actriz de cinema


Curiosidades
Ana Zanatti não nega ter um lado solitário na sua maneira de ser, revelando-se bastante reservada, calma, serena e distante, o que contrasta com o seu íntimo que classifica como inquieto e rebelde.
Define-se como uma pessoa pouco convencional, frontal, que não se deixa guiar pelos parâmetros dos outros.
O amor é a prioridade da sua vida, considerando-o até mais importante do que a carreira. Põe em primeiro lugar a sua relação amorosa com a vida, com as pessoas e com tudo o que a rodeia.


Afirma que voltaria a despir-se em palco, como fez em 75 e 76 em «Equus» e «...Estripador» desde que o papel o justificasse.
Sempre que pode dedica-se a escrever, pintar, executar peças em madeira e trabalhos de carpintaria.
Não adormece sem ler e vê pouca televisão.
Adora uma boa conversa, um bom jantar, um bom vinho tinto.
Gosta de receber amigos para jantar, de cozinhar, de se levantar cedo, de viver em contacto com a natureza, de ver exposições de pintura, do mar e das planícies Alentejanas.
Colecciona pintura, cultiva a amizade e dedica-se sempre que pode ao estudo da psicologia, da relação do homem com o divino e de algumas ciências esotéricas.  


Tem o seu retrato pintado por Maluda de quem era grande amiga e por muitos outros pintores e caricaturistas.
Paulo de Carvalho editou um disco intitulado «Portugália», com o objectivo de homenagear Ana Zanatti, entre outras mulheres portuguesas que convidou para escreverem cada uma, uma canção.
A escrita é uma faceta que gostaria de desenvolver e explorar. Tem diversas letras cantadas por Carlos Zel, Lara Li, Alexandra, Paulo de Carvalho, Chris KopKe, Dina, Midus etc., foi autora duma coluna semanal no semanário SETE e escreveu artigos para a revista de ciências esotéricas e intervenção cívica «BIOSOFIA» e para a revista ELLE onde assinou mensalmente um artigo de opinião.


Em 1995 «encerra» um capítulo da sua vida que durou 26 anos, ao rescindir o contrato com a R.T.P. para se dedicar mais inteiramente à representação.


Ana Zanatti tem participado em alguns movimentos activistas de luta contra as injustiças sociais, como é o caso da sua subscrição no abaixo assinado para a eliminação do termo «deficiência da função heterossexual», da Classificação Nacional das Deficiências, da sua participação, juntamente com várias personalidades públicas portuguesas, na gravação de um disco de beneficiência, cuja receita reverteu a favor das crianças de Timor, e do apoio à Associação dos doentes de Alzheimer.
Em 84, representou Portugal num espectáculo no Parlamento Europeu assinalando a entrada de Portugal e Espanha na C.E.E. e foi uma das 25 mulheres escolhidas para representar o país em Bruxelas, pela comissão da condição feminina da C.E.E.


O que diz
«Sou muito pouco convencional na minha maneira de estar na vida mas não gosto de expôr a minha intimidade.»


«Sou mais forte nas grandes provas. Quando é preciso dar a cara  ir para a frente e encarar um batalhão, vou! mas sou capaz de ter medo de uma mosca»


«É uma grande sorte sentirmo-nos amados, mas também é uma grande sorte desenvolver a capacidade e sabedoria para amar e admirar»


«Não sou saudosista. Cresci e evolui com as experiências do passado e fascina-me o que a vida está permanentemente a trazer-me de novo. Gosto do pulsar da vida, dos projectos pioneiros, do que está na vanguarda mas respeito e admiro todos os que na arte, na ciência ou na filosofia contribuiram para agitar «águas estagnadas».


«Estou numa permanente procura de equlíbrio e paz dentro dos desequilibrios e inquietções de espírito a que estou sujeita»


«NÃO SUPORTO a traição, a deslealdade, a mesquinhez de espírito, o conservadorismo bacoco, a ordinarice, a brutalidade, a ausência de sensibilidade.»


«DÓI-ME a injustiça social, a miséria a que tem sido levada a humanidade pelos fanatismos religiosos, políticos e económicos, o sofrimento e a rendição dos que sabem que nunca serão escutados, a humilhação de qualquer ser vivo.»
    









PVPEspanha: 18,88 €


PEDIDOS;
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Tel: 650671174
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Um romance de Ana Zanatti...




PVPEspanha: 7,00 €

Sinopse
Tememos não ser amados por sermos diferentes.
Uma história sobre a homossexualidade feminina
 e a discriminação retratada por duas gerações diferentes
 de mulheres e a luta contra as convenções 
e estigmas sociais no seio da família, círculo de amigos.... 
mas contada num tom de grande ternura e de alguma tristeza.

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